Mulher do campo - Arredores de Coimbra

Bem, já agora, mais uma camponesa dos arredores de Coimbra, num postal que foi colorido.

Tricana de Coimbra

Tricana ou camponesa de Coimbra, em duas versões de coloração da fotografia a preto e branco.

A segunda, mais tardia de uns anos (escrita atrás em 1918) :

Avintes, dois typos de lavradeira

Duas senhoras do campo com vestidos idênticos, nos arredores do Porto.

Foz do Douro, Pescador

Um pescador do norte, de cachimbo, a remendar uma rede, num postal escrito em 1903.

Ceifeira da Beira

Uma camponesa a ceifar... em estudio provavelmente.

Vareira de Espinho

Vareira... ou varina... ou ovarina... resumindo : uma vendedora ambulante de peixe. Um lindo retrato na praia.

Lavrador de Barroso

Um retrato bonito de um lavrador de Barroso, em exterior, com enxada ao ombro e saco de merenda na mão. Calças apertadas demais para trabalhar a terra?

Vendedor de azeite e petroleo

Retrato de um vendedor de azeite e petroleo, tirado em estudio. Já tinha publicado um outro postal retratando um vendedor de azeite, aqui.

Padeiro

Costume de padeiro. Bastante parecido com um outro retrato, a preto e branco este, publicado em 2011 aqui.

A colher a azeitona

Cena de colheita da azeitona. Postal escrito em francês em 1907.

Camponezas de Portuzello

Duas mulheres de Portuzelo (Viana do Castelo) fotografadas em estúdio, na década de 1900.

Lavradeira com trajo regional

Uma moça de Viana, num postal com lenda traduzida para inglês, o que não era muito habitual em 1900 e poucos. Há cinta, uma palavra que não consigo decifrar.

Ceifeira

O postal indica "ceifeira" do Minho... creio que só tem de ceifeira a foice, pois está com o tipico costume de festividades.

Mulher do Minho

Um lindo retrato minhoto, colorido manualmente... Costume que inclui xaile leve e florido, touca com ? pele ou pelos?, e a tradicional ostentativa joalharia nortenha.

No corte do junco

Um grupo com trajes de aspeto demasiado elaborado para ser usado durante as actividades laborais... tais como no corte do junco. Mais parece uma encenação para expor criações de um chapeleiro.

 A versão original do postal a preto e branco:

Carregando matto

Prosseguindo na temática dos carros de bois, eis um carregado de vegetação florestal... num postal do início do séc. XX, que traz a menção "costumes portuguezes". Reparem no calçado tipo botas texanas dos homens.

Costumes de Santa Marta

Uma senhora de Santa Marta (viana do Castelo) conduzindo um carro de bois, de raça minhota com chifres desmedidos. A primeira versão é a preto e branco.

 Existe outro postal com uma versão colorida, ou melhor pintada porque já nem se reconhesse a fotografia. Repare na harmonização das cores entre o xaile (mais o que parece ser uma capa?) e a franja de borlas acima do jugo de madeira trabalhada.

Aveiro

Um postal colorido manualmente que creio ser de uma série dos anos 40. Costumes elegantes de Aveiro... ambos usam um chapéu preto pequeno de forma redonda com aba circular curta e levantada... uma espécie de boina de marinheiro (estas habitualmente brancas).

Ceifeiros

Continuo com imagens postais de casais. Eis um par da Guarda, numa primeiro versão a preto e branco e a mesma colorida. Creio que é dos anos 60.



O conjunto muito florido quase que faria pensar na onda hippie daqueles anos, se não tivesse sido esse movimento totalmente insignificante em Portugal e não vir na imagem a indicação "ceifeiros".



Namorando...

Um par de jovens de Viana ou arredores (Meadela) numa pose de aproximação namoradeira. O postal a preto e branco é uma edição dos anos 30 ulterior à versão colorida mais abaixo, no qual a ortografia de Viana foi simplificada. O costume do rapaz tem um aspeto moderno e descontraído. Aliás, a camisa, as calças e o lenço colorido a servir de cinto quase que apresentam certas semelhanças com o fato formal da delegação olímpica portuguesa de 2012 (http://www.comiteolimpicoportugal.pt/media/159052/revista-olimpo_131_junho2012.pdf).

 Tal como nos postais anteriores, o rapaz tem numa mão o tradicional pau, o qual é aqui o cabo de uma enxada. Acho mesmo que se pode tratar de um símbolo fálico inconsciente... mas confesso que não sei bem o que pensar do par de maçarocas que a menina segura penduradas na mão direita.