E para completar o quadro dos vendedores ambulantes, havia claro as peixeiras. Garridas, percorriam descalças as ruas com a mercadoria fresca do dia à cabeça, apregoando de viva voz e de maneira típica. Podem ver mais retratos de vendedeiras de peixe aqui e aqui.

O tema aqui tratado é o traje português através de postais antigos. Fotografias e ilustrações (algumas delas autênticas obras artísticas) testemunham da indumentária nacional doutras épocas. É também uma homenagem por um lado aos fotógrafos e aos ilustradores e por outro lado aos modelos ou aos transeuntes, anónimos antepassados que nos fitam desde tempos desvanecidos. Costumes de gala ou da faina... integraram o dia a dia dos nossos predecessores, são agora parte da nossa identidade e cultura.
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1/08/2012
1/05/2012
Vendedor de leite
Um vendedor de leite das ruas, que não se incomodava a transportar a mercadoria às costas, pois ela era contida nas tetas bovinas... no fim de contas, uma espécie de micro-fábrica ambulante. Ainda não se inventou maneira tão direta de aplicar a fórmula "do produtor para o consumidor".
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1/03/2012
Vendedor de hortaliça
Outro comerciante ambulante das ruas da capital: o vendedor de hortaliça. Naqueles tempos as mercadorias vinham de maneira quase quotidiana até à porta de casa, muitas transportadas às costas como se pode ver aqui. Os vendedores, conscientes que para garantir o seu ganha-pão não podiam afugentar o cliente, vestiam-se de maneira correta e asseada... tal como hoje em dia um representante comercial.
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1/02/2012
Vendedor de azeite
Começo este ano novo com mais um vendedor das ruas. Este vendedor ambulante transportava a sua mercadoria ao ombro e na mão, numa pipinha e em recipientes de latão. Tal como para os outros vendedores a pé, a tarefa parece-nos bem pouco produtiva... e perguntámo-nos porque não usavam antes um carrinho ou até um animal? Talvez porque as ruas não eram assim tão facilmente praticáveis e a pé podiam percorrer as vielas, becos e escadarias da cidade. Ou seria simplesmente por uma questão de desprovimento?
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12/21/2011
O aguadeiro
Mais um "tipo" das ruas da cidade, um aguadeiro... bem vestido e lindamente retratado. Com a pipa ao ombro faria mais pensar num "vinhateiro", mas creio que tal venda ambulante não se praticava.
Este postal foi enviado para França em 1904. A tradução da legenda para francês não é propriamente (só) por questões de turismo. É que no século XIX e ainda no início do século XX, o francês era a língua internacional nos assuntos postais... além de ser também conhecida pelas pessoas educadas pela Europa fora e até na Rússia.
Este postal foi enviado para França em 1904. A tradução da legenda para francês não é propriamente (só) por questões de turismo. É que no século XIX e ainda no início do século XX, o francês era a língua internacional nos assuntos postais... além de ser também conhecida pelas pessoas educadas pela Europa fora e até na Rússia.
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12/17/2011
Lisboa na rua
Uma outra lavadeira, de cerca de 1900, num postal com a legenda traduzida para francês. Esta imagem tem algo de singular em relação aos outros postais da mesma época, pois é um retrato feito na rua, com o modelo em movimento, e curiosamente a fotografia foi tirada de um nível inferior... uma cena que testemunha o quotidiano da capital, sendo parte duma série intitulada "Lisboa na rua". A senhora traz uma saia e um avental coloridos e compridos.
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12/11/2011
Lavandeiras
Outro meio de transporte na Lisboa de 1900... mais leves, mais flexíveis e mais rápidos que os carros de bois. Usados para transporte de cargas e de pessoas, tal como aqui balas de roupa e suas lavandeiras, ao que parece um trabalho de grupo ou até uma profissão. Reparem nos cartazes publicitários nas paredes da capital, já naquela época.
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12/02/2011
Vendedeira de peixe
Eis uma demonstração por uma vendedeira ambulante de Lisboa de como se transportava uma canastra de peixe sobre a cabeça. Uma bolsa colorida à cinta continha as moedas... as quais deviam cheirar a peixe.
No selo foi adicionada, sobre a cabeça do rei D. Carlos, a menção "Republica", o que indica que o postal foi enviado depois do fim de 1910.
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11/14/2011
Pescador de Lisboa
Por falar em carapuça... eis uma bonita na cabeça de um pescador lisboeta, retratado num postal do início do século XX. Reparem também na camisa (?) largamente decotada... estilo descontraído.
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